metamorfose II
Poema de Antonio Miranda
metamorfose
desintegração
transparência’
sinto-me longe
metamorfoseio tua imagem
sinto-me meio distante
e desintegro, nada sou
tenho-te perto
és transparente
nada vejo
e sinto estares longe
e metamorfoseio
mais longe ainda
desintegro
— nada sou
Rio de Janeiro, 1959
[ escrito aos 18 anos de idade]
Ilustração gerada por IA, por
Nildo Moreira, em 2025.
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